SE VOCÊ VAI NAVEGAR, DECIDA PRIMEIRO ONDE QUER CHEGAR.
Interessante o
conflito existente entre aqueles que professam crer em Deus quando o
assunto é internet. Alguns chegam a admitir que ao acessar a rede usam
regras diferentes de sua fé na vida real. Não dão tanta importância às
questões de consciência. Navegam, mas sem muita preocupação em onde vão
chegar, ou mesmo se sabem voltar para a posição de fé em que estavam
antes.
Voltemos aos navegadores do passado. Sabe-se que eram
muito religiosos. Fiavam-se na proteção de muitos deuses. Mas não
encaravam o mar sem contar com uma proteção divina, seja ela qual fosse.
Particularmente não creio que haja mais que um único Deus. Se existem
tantos quantos a imaginação humana pode conceber, então é preciso muito
pouco para se ser um deus.
De fato só há um Deus. Ele criou os
mares, os céus, a terra. Ele reúne em Si todas as prerrogativas para ser
Deus, não dando espaço para a existência de outro, pois se em Deus está
toda a plenitude, nada sobra para outro.
Este Deus é o único
auxílio para os navegadores reais e virtuais. A única chance de
sobreviver na fé navegando na rede mundial de computadores é entrando e
saindo na companhia do Senhor. Deus é um Deus de caráter santo. Quem
anda com ele corre o mesmo perigo de quem acessa a internet sem
vigilância, mas a vigilância própria de quem aprende de Deus garantirá
que a rede será usada para propósitos relevantes.ENGRAÇADO QUE A prática
de acessar a internet também seja conhecida como "navegar na rede".
Enquanto no mundo real dificilmente um piloto ou comandante de uma
embarcação se arrisca a viajar em alto mar sem se certificar de que tem
tudo o que precisa, aqueles que navegam pela rede pouco ou nada sabem
das "águas" que estão explorando.
NOS SÉCULOS XV e XVI a humanidade sofreu uma grande transformação após as
descobertas de novos continentes pelos grandes navegadores. Naquele
tempo as superstições povoavam a imaginação dos marujos, que se
preparavam para o possível encontro com monstros marítimos, tempestades
destruidoras e até os limites geográficos do mundo. Navegar para eles
era está preparado para enfrentar a morte. A maioria morria mesmo.
NAQUELA ÉPOCA, tal como hoje, pouca chance de sucesso tinha que não sabia para
onde estava indo e os riscos envolvidos. Navegar na internet parece
menos arriscado. No entanto, é provável que as consequências sejam ainda
mais assustadoras. O que nos faz pensar assim?
IMAGINEMOS MILHÕES de pessoas (ou talvez mais de 1 Bi?) que abrem seus laptops ou
smartphones e aventuram-se a navegar por incontáveis bits em forma de
textos, imagens, vídeos, áudios, plataformas e sites. Distraídos,
confiados, até mesmo inocentes, abrem seus sonhos, expõem seus segredos,
desabafam suas frustrações, tentam suprir suas carências...
OS PERIGOS DOS mares desconhecidos pouco se comparam com aqueles a que
estão expostos os internautas despreparados. Aqueles que não sabem onde
querem chegar. Um erro, um clique, uma intimidade revelada e uma vida
inteira pode ser destruída. Tudo pode ser tocado: dinheiro, casamento,
reputação, trabalho, filhos, vida espiritual. Que águas sombrias.
ENQUANTO A necessidade de ir até os mares distantes levava os viajantes a se
prover de comida, água, peças de reparo para os navios, mapas,
conselhos, equipe e muito mais, quem pode viajar pelo mundo inteiro no
conforto de seu colchão acha não precisar de mais nada que privacidade e
um pedaço de pizza.
UM VELHO VERSÍCULO bíblico, também usando a
linguagem da navegação já alertava há alguns milênios que para chegar ao
lugar desejado devemos carregar conosco não somente a fé, mas também a boa consciência, caso não
queiramos naufragar na fé (I Timóteo 1:19)
Protestos,
violência, pornografia, infidelidade conjugal, acusações, inimizades,
confusão religiosa, tudo isso são caminhos pelos quais os que navegam
com o Senhor evitam passar. Eles sabem onde querem chegar.
Se
alguém que ler esta postagem está andando por águas perigosas, está
perdido sem saber o caminho de volta ou já naufragou na fé, talvez em
algum momento você entrou no mar virtual sem levar a Pessoa certa para
lhe acompanhar. O conselho pode está chegando tarde de mais para te
livrar de errar o caminho, mas pode está chegando na hora para te trazer
de volta:
Nunca acesse a internet sem saber aonde você quer chegar.
Se
isso já aconteceu, clame por Deus. Não tenha medo ou vergonha. Chame
por Ele. Com ele você vai voltar para casa e quando quiser navegar de
novo poderá ir aos lugares certos. Talvez encontrar algo que te ajude a
melhorar no teu trabalho ou ministério. Quem sabe encontrar velhos
amigos que lhe fizeram bem um dia; ou ainda uma oportunidade de edificar
alguém.
Regi.
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